segunda-feira, junho 26, 2006

AROMATERAPIA


Final de semana passado fui abençoada por participar de um curso de introdução à Aromaterapia ministrado pela minha querida amiga Dhyan Vishwa. Fiquei maravilhada!!! É um poderoso tratamento natural com efeitos surpreendentes a nível físico e psíquico. Todo óleo essencial possui ingredientes ativos que agem no corpo por meio da inalação ou da absorção pelos poros da pele. Ao cair na corrente sangüínea, os benefícios dos óleos se espalham por todo o corpo. Além disso, a reação olfativa evoca sensações registradas na memória. Daí a ligação da aromaterapia com estados emocionais.
Esta prazeirosa terapêutica fará em breve, parte das minhas seções de Kinesiologia.
É uma delícia!!!
Sat Nam!
Gurudass



O que é Aromaterapia?

A aromaterapia é um tratamento natural que utiliza-se da sensibilidade do sentido olfativo para aproveitar as propriedades curativas presentes no perfume de plantas aromáticas.

As plantas aromáticas diferenciam-se das outras ervas medicinais pelos princípios odoríferos e perfumados que possuem. Esse princípio ativo é chamado de óleo essencial. Os vegetais aromáticos produzem pequenas quantidades de óleo essencial (de 0,01% à 5%) nas células secretoras glandulares a partir dos açúcares advindos do processo de fotossíntese. Em seguida esse óleo é armazenado em certas partes da planta como: flores (lavanda), frutos (anis verde), folhas (manjericão), raízes (gengibre), bulbo e rizoma (alho), madeira (sândalo, pau rosa).

As essências voláteis das plantas podem ser usadas em combinação com a massagem, fricção, inalação, compressas e banhos. Na Europa, onde começou há mais de 60 anos, a aromaterapia é praticada por médicos, enfermeiros e outros profissionais da área médica .É ensinada a estudantes de medicina na França e usada por enfermeiros em hospitais ingleses. Esses dois países em especial têm investido amplamente na pesquisa médica.

O aroma emanado de algumas plantas é um conjunto de compostos químicos voláteis, isto é, que evaporam com extrema facilidade, sendo por isso rapidamente sentidos como cheiros e assimilados em nosso organismo pela respiração.

Toda planta aromática contém componentes orgânicos, estruturas químicas compostas de C, H, O. Estas estruturas químicas estão armazenadas em minúsculas gotas em certas partes das plantas como raízes, flores, folhas, casca, resina, madeira.

Esses constituintes químicos formam a matéria física dos OE. Extraímos esses compostos orgânicos das plantas através de métodos como destilação a vapor, prensagem a frio do pericarpo, hidrodifusão, turbodestilação, enflorage, fluído supercrítico, extração por HFC ou por extração através de solventes químicos de origem petrolífera.

O que são os OE?

Os óleos essenciais são substâncias gordurosas e voláteis; extratos vegetais altamente concentrados que contém hormônios, vitaminas, antibióticos e agentes anti-sépticos. Podemos dizer que os óleos essenciais representam o espírito, a alma da planta; a forma mais concentrada de energia vegetal . São muitas as plantas que produzem óleos essenciais. Eles se escondem em minúsculas gotas entre as células e desempenham um papel importante na bioquímica da planta. Também são responsáveis pela fragrância das plantas.

Os óleos essenciais são usados tanto em cosmética e farmácia quanto em perfumaria. Na Aromaterapia, os óleos essenciais podem ser diluídos em óleo ou usados em fricções pingando algumas gotas diretamente na pele. Condensam as forças vitais e espirituais das plantas numa forma material. Por isso agem no nível biológico fortalecendo as defesas naturais do corpo e são um meio de comunicação direta homem-planta no plano energético e espiritual.

Sempre que usados de forma correta, os óleos essenciais podem ser aplicados com segurança à família, à amigos, em casa como auxilio muito valioso para o relaxamento, alívio do stress, como produto de beleza e melhoramento da saúde e bem estar.

http://www.vishwa.com.br/aromaterapia/saibamais.html

sexta-feira, junho 23, 2006

Jardim de Maitréia


Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros - GO




Kinesiologia ou Balanceamento Muscular

O QUE É KINESIOLOGIA OU BALANCEAMENTO MUSCULAR® - BM ?

É uma técnica americana desenvolvida para desativar bloqueios físicos e emocionais tais como:

Dores nas costas
Dores musculares
Dores nas articulações
Dores de cabeça
Enxaqueca
Depressão
Dificuldades de aprendizado

As principais qualidades do BM® são:

É uma técnica natural, sem qualquer conotação religiosa envolvida. Por isso, pode ser usada por qualquer pessoa interessada.

Não utiliza nenhum tipo de restrição alimentar, o que facilita sua utilização pelas pessoas em geral.

Balanceia o sistema corpo/mente de forma integrada, restabelecendo seu funcionamento harmonioso.

Não usa nenhum tipo de equipamento para obter os resultados pretendidos.

PARA QUE SERVE ?

A partir das descobertas feitas sobre o funcionamento dos músculos e dos pontos reflexos (ver História da Técnica), procurou-se trabalhar o sistema integrado pelos músculos com a finalidade de desativar dores e outros processos físicos rebalanceando a estrutura muscular das pessoas.

Com o passar dos anos, e os resultados obtidos, verificou-se que as pessoas melhoravam suas condicionantes físicas e melhoravam também suas condicionantes emocionais.

Ao pesquisar as razões para essas melhoras emocionais, comprovou-se a existência da interligação entre as emoções e os músculos, e a interligação dos músculos com os órgãos internos.

Como consequência, ao balancear uma pessoa, estão sendo recuperados o funcionamento dos seus músculos, de seus órgão internos e de suas condicionantes emocionais.

Portanto, o Balanceamento Muscular® pode ser usado para balancear processos emocionais e para balancear processos físicos.

HISTÓRIA DA TÉCNICA

Na década de sessenta, médicos americanos descobriram que, na maioria das vezes, músculos tensos e espasmódicos estavam nessa condição porque os músculos antagônicos a eles estavam enfraquecidos, ou, como denominamos, desbalanceados.

Além dessa descoberta, verificou-se que os pontos reflexos de Chapmann e de Bennett, descobertos na década de trinta, quando estimulados adequadamente modificavam as respostas dos músculos. Esses pontos agem como interruptores "Ligando" e "Desligando" músculos.

Na década de setenta, como a acupuntura estava sendo cada vez mais conhecida nos Estados Unidos, ampliou-se a possibilidade de correção dos desbalanceamentos musculares pela utilização de alguns pontos de acupuntura específicos chamados de pontos dos Cinco Elementos.

Assim o Balanceamento Muscular® , que no exterior é conhecido pelo nome de Kinesiology, compreende uma base de conceitos Ocidental sobre a qual foram acrescentados alguns aspectos específicos da acupuntura.

Gurudass

quarta-feira, junho 21, 2006

Como é uma aula de Kundalini Yoga

Abertura da aula

Iniciamos a nossa aula cantando o Adi Mantra – Ong Namo Guru Dev Namo – Chamando a Consciência Divina e Infinita para que nos guie na nossa aula e nos conecte com a cadeia dourada dos mestres

Respirações

Após cantar o Adi Mantra praticamos pranayamas, exercícios respiratórios que limpam os canais sutis de energia e ampliam a capacidade pulmonar proporcionando bem estar.

Aquecimento

Seqüência de exercícios com alongamentos, focalizando a flexibilidade da coluna e trabalho dos músculos necessários para a aula.que será dada

Kriya

Após o aquecimento praticamos uma kriya ou série de exercícios com fim específico, como por exemplo trabalhar o sistema glandular,o sistema circulatório, etc. Kriya é uma seqüência de ações físicas e mentais que afetam o corpo, a mente e o espírito simultaneamente.

Relaxamento

É o momento em que as energias trabalhadas nas etapas anteriores se distribuem, harmonizando e revitalizando os diversos centros funcionais de nosso corpo físico, mental e emocional.

Meditação

Uma vez que “afinamos nosso instrumento físico, mental e emocional”nas etapas anteriores estamos prontos para a Meditação. Há várias formas de se meditar sendo a mais usual através dos Mantras. “MAN” significa mente. “TRA” significa conectar-se com a vibração, ou seja, criar uma vibração mental para poder alterar e elevar os padrões da Consciência. A Meditação é desta forma uma vivencia, um estado de Consciência.Mantra é uma corrente de som que conecta e controla a vibração mental.

Encerramento

Encerramos a nossa aula cantando Que o eterno sol te ilumine,que é uma mensagem de amor e entoamos o mantra “Sat Nam” , celebrando a nossa verdadeira identidade...

A Yoga é uma técnica holística para o crescimento físico, mental e espiritual. Na Yoga, cada pessoa progride no seu próprio passo, e gradualmente desenvolve a flexibilidade física para desempenhar o exercício de modo perfeito. Todo exercício de Yoga é conduzido de maneira controlada e consciente. Não se deveria machucar fisicamente para fazer Yoga. Muitas séries de exercícios de Yoga levam de 20 a 30 minutos para completar.

Existem técnicas de Yoga para todos os momentos do dia, a partir do primeiro momento que acordar, através de todas as atividades estressantes durante o dia, até a hora que for dormir. Cada um deseja por si o quão profundamente deseja abraçar o estilo de vida yóguico e até que ponto as ferramentas são usadas. Yoga é como uma caixa de ferramentas: cada um tem a sua caixa, mas a maioria das pessoas pratica semanalmente e outras usam estas ferramentas a cada dia e durante todo o dia.


EGO, O FALSO CENTRO

"Uma criança nasce sem qualquer conhecimento, sem qualquer consciência de seu próprio eu. E quando uma criança nasce, a primeira coisa da qual ela se torna consciente não é ela mesma; a primeira coisa da qual ela se torna consciente é o outro. Isso é natural, porque os olhos se abrem para fora, as mãos tocam os outros, os ouvidos escutam os outros, a língua saboreia a comida e o nariz cheira o exterior. Todos esses sentidos abrem-se para fora. O nascimento é isso.
Nascimento significa vir a esse mundo: o mundo exterior. Assim, quando uma criança nasce, ela nasce nesse mundo. Ela abre os olhos e vê os outros. O outro significa o tu.
Ela primeiro se torna consciente da mãe. Então, pouco a pouco, ela se torna consciente de seu próprio corpo. Esse também é o 'outro', também pertence ao mundo. Ela está com fome e passa a sentir o corpo; quando sua necessidade é satisfeita, ela esquece o corpo. É dessa maneira que a criança cresce.
Primeiro ela se torna consciente do você, do tu, do outro, e então, pouco a pouco, contrastando com você, com tu, ela se torna consciente de si mesma.
Essa consciência é uma consciência refletida. Ela não está consciente de quem ela é. Ela está simplesmente consciente da mãe e do que ela pensa a seu respeito. Se a mãe sorri, se a mãe aprecia a criança, se diz 'você é bonita', se ela a abraça e a beija, a criança sente-se bem a respeito de si mesma. Assim, um ego começa a nascer.
Através da apreciação, do amor, do cuidado, ela sente que é ela boa, ela sente que tem valor, ela sente que tem importância. Um centro está nascendo. Mas esse centro é um centro refletido. Ele não é o ser verdadeiro. A criança não sabe quem ela é; ela simplesmente sabe o que os outros pensa a seu respeito.
E esse é o ego: o reflexo, aquilo que os outros pensam. Se ninguém pensa que ela tem alguma utilidade, se ninguém a aprecia, se ninguém lhe sorri, então, também, um ego nasce - um ego doente, triste, rejeitado, como uma ferida, sentindo-se inferior, sem valor. Isso também é ego. Isso também é um reflexo.
Primeiro a mãe. A mãe, no início, significa o mundo. Depois os outros se juntarão à mãe, e o mundo irá crescendo. E quanto mais o mundo cresce, mais complexo o ego se torna, porque muitas opiniões dos outros são refletidas.
O ego é um fenômeno cumulativo, um subproduto do viver com os outros. Se uma criança vive totalmente sozinha, ela nunca chegará a desenvolver um ego. Mas isso não vai ajudar. Ela permanecerá como um animal. Isso não significa que ela virá a conhecer o seu verdadeiro eu, não.
O verdadeiro só pode ser conhecido através do falso, portanto, o ego é uma necessidade. Temos que passar por ele. Ele é uma disciplina. O verdadeiro só pode ser conhecido através da ilusão. Você não pode conhecer a verdade diretamente. Primeiro você tem que conhecer aquilo que não é verdadeiro. Primeiro você tem que encontrar o falso. Através desse encontro, você se torna capaz de conhecer a verdade. Se você conhece o falso como falso, a verdade nascerá em você.
O ego é uma necessidade; é uma necessidade social, é um subproduto social. A sociedade significa tudo o que está ao seu redor, não você, mas tudo aquilo que o rodeia. Tudo, menos você, é a sociedade. E todos refletem. Você irá à escola e o professor refletirá quem você é. Você fará amizade com as outras crianças e elas refletirão quem você é. Pouco a pouco, todos estarão adicionando algo ao seu ego, e todos estarão tentando modificá-lo, de modo que você não se torne um problema para a sociedade.
Eles não estão interessados em você. Eles estão interessados na sociedade. A sociedade está interessada nela mesma, e é assim que deveria ser. Eles não estão interessados no fato de que você deveria se tornar um conhecedor de si mesmo. Interessa-lhes que você se torne uma peça eficiente no mecanismo da sociedade. Você deveria ajustar-se ao padrão.
Assim, estão interessados em dar-lhe um ego que se ajuste à sociedade. Ensinam-lhe a moralidade. Moralidade significa dar-lhe um ego que se ajuste à sociedade. Se você for imoral, você será sempre um desajustado em um lugar ou outro...
Moralidade significa simplesmente que você deve se ajustar à sociedade. Se a sociedade estiver em guerra, a moralidade muda. Se a sociedade estiver em paz, existe uma moralidade diferente. A moralidade é uma política social. É diplomacia. E toda criança deve ser educada de tal forma que ela se ajuste à sociedade; e isso é tudo, porque a sociedade está interessada em membros eficientes. A sociedade não está interessada no fato de que você deveria chegar ao auto-conhecimento.
A sociedade cria um ego porque o ego pode ser controlado e manipulado. O eu nunca pode ser controlado e manipulado. Nunca se ouviu dizer que a sociedade estivesse controlando o eu - não é possível.
E a criança necessita de um centro; a criança está absolutamente inconsciente de seu próprio centro. A sociedade lhe dá um centro e a criança pouco a pouco fica convencida de que esse é o seu centro, o ego dado pela sociedade.
Uma criança volta para casa. Se ela foi o primeiro lugar de sua sala, a família inteira fica feliz. Você a abraça e beija; você a coloca sobre os ombros e começa a dançar e diz 'que linda criança! você é um motivo de orgulho para nós.' Você está dando um ego para ela, um ego sutil. E se a criança chega em casa abatida, fracassada, foi um fiasco na sala - ela não passou de ano ou tirou o último lugar, então ninguém a aprecia e a criança se sente rejeitada. Ela tentará com mais afinco na próxima vez, porque o centro se sente abalado.
O ego está sempre abalado, sempre à procura de alimento, de alguém que o aprecie. E é por isso que você está continuamente pedindo atenção.
Você obtém dos outros a idéia de quem você é. Não é uma experiência direta.
É dos outros que você obtém a idéia de quem você é. Eles modelam o seu centro. Mas esse centro é falso, enquanto que o centro verdadeiro está dentro de você. O centro verdadeiro não é da conta de ninguém. Ninguém o modela. Você vem com ele. Você nasce com ele.
Assim, você tem dois centros. Um centro com o qual você vem, que lhe é dado pela própria existência. Esse é o eu. E o outro centro, que é criado pela sociedade - o ego. Esse é algo falso - é um grande truque. Através do ego a sociedade está controlando você. Você tem que se comportar de uma certa maneira, porque somente assim a sociedade irá apreciá-lo. Você tem que caminhar de uma certa maneira; você tem que rir de uma certa maneira; você tem que seguir determinadas condutas, uma moralidade, um código. Somente assim a sociedade o apreciará, e se ela não o fizer, o seu ego ficará abalado. E quando o ego fica abalado, você já não sabe onde está, você já não sabe quem você é.
Os outros deram-lhe a idéia. E essa idéia é o ego. Tente entendê-lo o mais profundamente possível, porque ele tem que ser jogado fora. E a não ser que você o jogue fora, nunca será capaz de alcançar o eu. Por estar viciado no falso centro, você não pode se mover, e você não pode olhar para o eu. E lembre-se: vai haver um período intermediário, um intervalo, quando o ego estará se despedaçando, quando você não saberá quem você é, quando você não saberá para onde está indo; quando todos os limites se dissolverão. Você estará simplesmente confuso, um caos.
Devido a esse caos, você tem medo de perder o ego. Mas tem que ser assim. Temos que passar através do caos antes de atingir o centro verdadeiro. E se você for ousado, o período será curto. Se você for medroso e novamente cair no ego, e novamente começar a ajeitá-lo, então, o período pode ser muito, muito longo; muitas vidas podem ser desperdiçadas...
Até mesmo o fato de ser infeliz lhe dá a sensação de "eu sou". Afastando-se do que é conhecido, o medo toma conta; você começa sentir medo da escuridão e do caos - porque a sociedade conseguiu clarear uma pequena parte de seu ser... É o mesmo que penetrar numa floresta. Você faz uma pequena clareira, você limpa um pedaço de terra, você faz um cercado, você faz uma pequena cabana; você faz um pequeno jardim, um gramado, e você sente-se bem. Além de sua cerca - a floresta, a selva. Mas aqui dentro tudo está bem: você planejou tudo.
Foi assim que aconteceu. A sociedade abriu uma pequena clareira em sua consciência. Ela limpou apenas uma pequena parte completamente, e cercou-a. Tudo está bem ali. Todas as suas universidades estão fazendo isso. Toda a cultura e todo o condicionamento visam apenas limpar uma parte, para que ali você possa se sentir em casa.
E então você passa a sentir medo. Além da cerca existe perigo.
Além da cerca você é, tal como você é dentro da cerca - e sua mente consciente é apenas uma parte, um décimo de todo o seu ser. Nove décimos estão aguardando no escuro. E dentro desses nove décimos, em algum lugar, o seu centro verdadeiro está oculto.
Precisamos ser ousados, corajosos. Precisamos dar um passo para o desconhecido.
Por um certo tempo, todos os limite ficarão perdidos. Por um certo tempo, você vai se sentir atordoado. Por um certo tempo, você vai se sentir muito amedrontado e abalado, como se tivesse havido um terremoto.
Mas se você for corajoso e não voltar para trás, se você não voltar a cair no ego, mas for sempre em frente, existe um centro oculto dentro de você, um centro que você tem carregado por muitas vidas. Esse centro é a sua alma, o eu.
Uma vez que você se aproxime dele, tudo muda, tudo volta a se assentar novamente. Mas agora esse assentamento não é feito pela sociedade. Agora, tudo se torna um cosmos e não um caos, nasce uma nova ordem. Mas essa não é a ordem da sociedade - essa é a própria ordem da existência.
É o que Buda chama de Dhamma, Lao Tzu chama de Tao, Heráclito chama de Logos. Não é feita pelo homem. É a própria ordem da existência. Então, de repente tudo volta a ficar belo, e pela primeira vez, realmente belo, porque as coisas feitas pelo homem não podem ser belas. No máximo você pode esconder a feiúra delas, isso é tudo. Você pode enfeitá-las, mas elas nunca podem ser belas...
O ego tem uma certa qualidade: a de que ele está morto. Ele é de plástico. E é muito fácil obtê-lo, porque os outros o dão a você. Você não precisa procurar por ele; a busca não é necessária. Por isso, a menos que você se torne um buscador à procura do desconhecido, você ainda não terá se tornado um indivíduo. Você é simplesmente mais um na multidão. Você é apenas uma turba. Se você não tem um centro autêntico, como pode ser um indivíduo?
O ego não é individual. O ego é um fenômeno social - ele é a sociedade, não é você. Mas ele lhe dá um papel na sociedade, uma posição na sociedade. E se você ficar satisfeito com ele, você perderá toda a oportunidade de encontrar o eu. E por isso você é tão infeliz. Como você pode ser feliz com uma vida de plástico? Como você pode estar em êxtase ser bem-aventurado com uma vida falsa? E esse ego cria muitos tormentos. O ego é o inferno. Sempre que você estiver sofrendo, tente simplesmente observar e analisar, e você descobrirá que, em algum lugar, o ego é a causa do sofrimento. E o ego segue encontrando motivos para sofrer...
E assim as pessoas se tornam dependentes, umas das outras. É uma profunda escravidão. O ego tem que ser um escravo. Ele depende dos outros. E somente uma pessoa que não tenha ego é, pela primeira vez, um mestre; ele deixa de ser um escravo.
Tente entender isso. E comece a procurar o ego - não nos outros, isso não é da sua conta, mas em você. Toda vez que se sentir infeliz, imediatamente feche os olhos e tente descobrir de onde a infelicidade está vindo, e você sempre descobrirá que o falso centro entrou em choque com alguém.
Você esperava algo e isso não aconteceu. Você espera algo e justamente o contrário aconteceu - seu ego fica estremecido, você fica infeliz. Simplesmente olhe, sempre que estiver infeliz, tente descobrir a razão.
As causas não estão fora de você.
A causa básica está dentro de você - mas você sempre olha para fora, você sempre pergunta: 'Quem está me tornando infeliz?' 'Quem está causando a minha raiva?' 'Quem está causando a minha angústia?'
Se você olhar para fora, você não perceberá. Simplesmente feche os olhos e sempre olhe para dentro. A origem de toda a infelicidade, da raiva e da angústia, está oculta dentro de você, é o seu ego.
E se você encontrar a origem, será fácil ir além dela. Se você puder ver que é o seu próprio ego que lhe causa problemas, você vai preferir abandoná-lo - porque ninguém é capaz de carregar a origem da infelicidade, uma vez que a tenha entendido.
Mas lembre-se, não há necessidade de abandonar o ego. Você não o pode abandonar. E se você tentar abandoná-lo, simplesmente estará conseguindo um outro ego mais sutil, que diz: 'tornei-me humilde'...
Todo o caminho em direção ao divino, ao supremo, tem que passar através desse território do ego. O falso tem que ser entendido como falso. A origem da miséria tem que ser entendida como a origem da miséria - então ela simplesmente desaparece. Quando você sabe que ele é o veneno, ele desaparece. Quando você sabe que ele é o fogo, ele desaparece. Quando você sabe que esse é o inferno, ele desaparece.
E então você nunca diz: 'eu abandonei o ego'. Você simplesmente irá rir de toda essa história, dessa piada, pois você era o criador de toda essa infelicidade...
É difícil ver o próprio ego. É muito fácil ver o ego nos outros. Mas esse não é o ponto, você não os pode ajudar.
Tente ver o seu próprio ego. Simplesmente o observe.
Não tenha pressa em abandoná-lo, simplesmente o observe. Quanto mais você observa, mais capaz você se torna. De repente, um dia, você simplesmente percebe que ele desapareceu. E quando ele desaparece por si mesmo, somente então ele realmente desaparece. Porque não existe outra maneira. Você não pode abandoná-lo antes do tempo. Ele cai exatamente como uma folha seca.
Quando você tiver amadurecido através da compreensão, da consciência, e tiver sentido com totalidade que o ego é a causa de toda a sua infelicidade, um dia você simplesmente vê a folha seca caindo... e então o verdadeiro centro surge.
E esse centro verdadeiro é a alma, o eu, o deus, a verdade, ou como quiser chamá-lo. Você pode lhe dar qualquer nome, aquele que preferir."
OSHO, Além das Fronteiras da Mente.

quinta-feira, junho 15, 2006

Chacras e Vibração

Somos vibração. Tudo é vibração, e tudo é impermanente, pois tudo está o tempo todo em movimento. Nossa mente também é movimento, e movimento precisa de harmonia para criar eficiência. Harmonia é ritmo. Assim, afinamos nossa mente como afinamos um instrumento musical, até que ela funcione em harmonia e emita um "som afinado".

Perguntem a um audiófilo como deve ser a colocação das caixas de som de um home teather. Os graves ficam melhor se estiverem embaixo, sem con
corrência sonora, enquanto os médios e agudos são melhor percebidos se atingirem diretamente o ouvido (direcionados pra linha do ouvido, nem mais alto, nem mais baixo). O conjunto final é harmonioso, completo, pois o TODO (que é a sala) vai estar imerso nas mais diversas faixas sonoras, sem que uma elimine a outra (diversas frequências ocupando o mesmo lugar no espaço, que é mesmo princípio pelo qual temos sobreposto ao nosso corpo físico o corpo Etérico e o Astral).

Assim, aquele que sabe manipular a vibração pode
transformar as coisas ao seu redor, ou quem sabe até CRIAR. Toda oração é invocação ou chamado. Toda palavra/som, primeiramente influi no corpo de quem o emite, e só depois alcança seu objetivo externo. É por isso que tudo que desejamos (e pela palavra cristalizamos) para o próximo, a nós mesmos estamos desejando. De toda palavra inútil teremos que prestar conta. Nossa palavra é nossa lei.

Os mantras são palavras ou sons especiais, que se criam por meio do ritmo e da nota-chave de cada pessoa. O nosso íntimo (Atman), de acordo com n
ossos pensamentos e aspirações puras, pode nos dar a verdadeira pronúncia das palavras sagradas. O poder magnético da palavra humana é conhecido pelos estudiosos do oculto. Por isso, dar nome a uma pessoa é definir sua vibração magnética exterior, é entregar seu destino a uma ou mais potências ocultas (dar nome a um filho, então, é um ato de extrema responsabilidade, pois é como dar um "selo energético" para toda aquela encarnação da pessoa).


Nossa mente trabalha com as mais diversas faixas vibratórias (freqüências), até porque nosso corpo foi criado para captar e processar todas essas energias. Esses receptores são os chakras, que só são visíveis p
or sensitivos (pois ficam no corpo etérico). Eles captam as energias que nos circundam no etérico, astral e mental e, como um transformador, a "convertem" pra um padrão que o corpo possa assimilar. Informações mais "sérias" podem ser encontradas nos livros de Leadbeater e Blavatsky, então vou só falar por alto: chackra (que significa literalmente roda, em sânscrito) é um centro de força, que gira captando e irradiando energia como um vórtice, ou, de forma mais poética, como uma galáxia microscópica. Muita gente acha que os chakras são apenas sete, como nos diagramas, mas praticamente cada poro do corpo é correspondente a um chakra no corpo etérico (também chamado de "duplo etérico"). Esses chakras são interligados por uma vastíssima rede de canais, chamados Rio ou água em movimento, em sânscrito, pois era assim que os yogues clarividentes viam a energia fluindo. Formam o sistema circulatório energético, distribuindo as energias assim como as veias distribuem nosso sangue.') nadis, que por sua vez estão ligados às glândulas endócrinas do corpo físico. Os nadis principais são chamados de Ida (Que vai da narina esquerda ao chakra básico. Qualidades: Frio, introspectivo, feminino, Yin) e Pingala (Que vai da narina direita ao chakra básico. É uma energia ativa, masculina, Yang), por onde descem o prana captado pela respiração (que é o meio mais normal de se abastecer de prana, mas não o único).
Elas partem de um Kutasha, do sânscrito o ponto mais alto. É o equivalente ao terceiro olho, e um ponto importantíssimo para práticas de clarividência. Coincidentemente ou não, fica na altura da glândula pineal, ponto entre as sobrancelhas e descem pelo corpo até o chakra básico, onde fica em estado latente a energia enroscada, e por isso - e pelo perigo de se controlá-la, por ser uma energia densa, telúrica, difícil de lidar - comparam a Kundalini a uma serpente.

Na física, o espectro visível da luz é decomposto em sete cores primárias, e o que define essas cores é a sua freqüência de ondas (vibratória). A freqüência mais alta (Violeta) "vibra" com mais intensidade, ou seja, tem movimentos de onda muito mais rápidos (pois o comprimento de onda é mais curto, fazendo com que mais ondas aconteçam num menor espaço de tempo). O inverso é verdadeiro para a freqüência mais baixa (Vermelho). Sabemos que, quanto mais rápida é a velocidade das moléculas, mais sutil e sem forma (amorfa) se torna a matéria. Tomemos o gelo, por exemplo, que tem uma velocidade de moléculas mais baixa do que a água líquida, e esta, por sua vez, possui uma velocidade/freqüência mais baixa do que a das moléculas do vapor. Na metafísica também é assim, muito embora não possamos definir em termos científicos a faixa de freqüência onde opera cada chakra simplesmente porque o mundo espiritual não é (ainda) algo que seja mensurável, seja com experimentos diretos ou indiretos.

Os chakras "decodificam" cada um uma certa freqüência de energia (e cada uma delas é necessária ao bom funcionamento do corpo), e o que os clarividentes vêem são "Na realidade, as cores dos nossos chakras são alteradas através de nossos pensenes (PENsamento = SENtimento = ENErgia), e mais na realidade ainda, as "cores" de lá não têm a mesma limitação do espectro que nossa retina captura, e sequer as freqüências vibracionais precisam ser limitadamente capturadas como sendo "cores" no nervo óptico do aparelho fisiológico intracorpóreo (que é limitado)."

As cores percebidas podem variar de sensitivo pra sentitivo (alguns percebem mais certos padrões de vibração) e de pessoa pra pessoa (um chakra bloqueado tem a cor mais escura, ou um umbilical mais ligado aos sentimentos grosseiros vai estar mais avermelhado, etc).cores
, numa escala análoga a das notas musicais. Então, por exemplo, o chakra que trabalha com as energias mais densas (Muladhara) fica na parte inferior do corpo, e vibra na cor que podemos perceber como vermelho. Vejamos t
odos os chakras principais, da freqüência mais alta até a mais baixa:




Cor - posição - Nome sânscrito - tradução - Gitalamkara), as notas são associadas às cores: DÓ (vermelho) RÉ (verde) MI (dourado) FÁ (branco) SOL (preto) LÁ (amarelo) SI (multicor).

As imagens contém a letra em sânscrito dos mantras correspondentes. Fica a dica: pra exercitar determinado chakra, visualizem a imagem dele, enquanto entoam o mantra, fazendo o corpo vibrar e sua visão ser estimulada pela cor certa. bija mantra

Violeta - coronário - Sahashara - Lótus de Mil pétalas - Sem mantra

Índigo - frontal - Ajña ou Agnya - Comando - OM

Azul celeste - laríngeo - Vishuda - Purificador - HAM

Verde - cardíaco - Anahata - Inviolável -YAM

Amarelo - plexo solar - Manipura ou Nabhi - Cidade da Jóia - RAM

Laranja - umbilical - Swadsthana - Morada do prazer - VAM

Vermelho - Base da coluna - Muladhara - Raiz/Suporte - LAM

O prof. Wagner Borges explica: "No corpo físico há órgãos especializados para cada sentido: os olhos, para ver; os ouvidos, para ouvir; e assim por diante. No campo astral, entretanto, não é esse o caso. As partículas do corpo astral estão fluindo e girando constantemente, como as da água fervente: em conseqüência, não há partículas especiais que permaneçam continuamente em qualquer dos Chakras. Pelo contrário, todas as partículas do corpo astral passam através de cada um dos Chakras. Cada Chakra tem a função de despertar um certo poder de resposta nas partículas que fluem nele; um dos Chakras faz isso com o poder da visão, outro com a audição, e assim por diante. Conseqüentemente, nenhum dos sentidos astrais está, estritamente falando, localizado ou confinado a qualquer parte do corpo astral. É, antes, o conjunto das partículas do corpo astral que possui o poder de resposta. Um homem que desenvolveu visão astral usa portanto qualquer parte da matéria de seu corpo astral para ver, e assim pode ver igualmente os objetos que estão à frente, atrás, acima, abaixo e de ambos lados. O mesmo se dá com todos os outros sentidos. Em outras palavras: os sentidos astrais estão ativos em todas as partes do corpo."

Por Acid

Referência: "O corpo astral", de Arthur Powell;
Caminhos de luz (chakras);
Música, meditação e iluminação (PDF);
História da música Indiana;
A música das esferas

sábado, junho 03, 2006

Imagens da Chapada dos Veadeiros


Apresentação

Olá!
Sou Gurudass Kaur, instrutora de Kundalini Yoga, Enfermeira, Kinesioterapeuta, Pianista e vivo num lugar paradisíaco: Chapada dos Veadeiros!
Sou mãe da Nanna, uma linda jovem de 18 anos e do Juanito, um carinha bem bacana de 5 anos.
Ambos são especiais, inteligentes, sensíveis, buscadores, cristais...
Estou em profundo aprendizado, no momento mais pleno da vida... e quero compartilhar com você!
Minha intensão com esse Blog é abrir um local onde as pessoas possam aprofundar seus conhecimentos em várias áreas... eu mesma, percorri uma longa jornada, através da yoga, da meditação, dos estudos metafísicos, buscando principalmente o autoconhecimento.
Um beijo, com muito carinho
Sat Nam