quinta-feira, junho 15, 2006

Chacras e Vibração

Somos vibração. Tudo é vibração, e tudo é impermanente, pois tudo está o tempo todo em movimento. Nossa mente também é movimento, e movimento precisa de harmonia para criar eficiência. Harmonia é ritmo. Assim, afinamos nossa mente como afinamos um instrumento musical, até que ela funcione em harmonia e emita um "som afinado".

Perguntem a um audiófilo como deve ser a colocação das caixas de som de um home teather. Os graves ficam melhor se estiverem embaixo, sem con
corrência sonora, enquanto os médios e agudos são melhor percebidos se atingirem diretamente o ouvido (direcionados pra linha do ouvido, nem mais alto, nem mais baixo). O conjunto final é harmonioso, completo, pois o TODO (que é a sala) vai estar imerso nas mais diversas faixas sonoras, sem que uma elimine a outra (diversas frequências ocupando o mesmo lugar no espaço, que é mesmo princípio pelo qual temos sobreposto ao nosso corpo físico o corpo Etérico e o Astral).

Assim, aquele que sabe manipular a vibração pode
transformar as coisas ao seu redor, ou quem sabe até CRIAR. Toda oração é invocação ou chamado. Toda palavra/som, primeiramente influi no corpo de quem o emite, e só depois alcança seu objetivo externo. É por isso que tudo que desejamos (e pela palavra cristalizamos) para o próximo, a nós mesmos estamos desejando. De toda palavra inútil teremos que prestar conta. Nossa palavra é nossa lei.

Os mantras são palavras ou sons especiais, que se criam por meio do ritmo e da nota-chave de cada pessoa. O nosso íntimo (Atman), de acordo com n
ossos pensamentos e aspirações puras, pode nos dar a verdadeira pronúncia das palavras sagradas. O poder magnético da palavra humana é conhecido pelos estudiosos do oculto. Por isso, dar nome a uma pessoa é definir sua vibração magnética exterior, é entregar seu destino a uma ou mais potências ocultas (dar nome a um filho, então, é um ato de extrema responsabilidade, pois é como dar um "selo energético" para toda aquela encarnação da pessoa).


Nossa mente trabalha com as mais diversas faixas vibratórias (freqüências), até porque nosso corpo foi criado para captar e processar todas essas energias. Esses receptores são os chakras, que só são visíveis p
or sensitivos (pois ficam no corpo etérico). Eles captam as energias que nos circundam no etérico, astral e mental e, como um transformador, a "convertem" pra um padrão que o corpo possa assimilar. Informações mais "sérias" podem ser encontradas nos livros de Leadbeater e Blavatsky, então vou só falar por alto: chackra (que significa literalmente roda, em sânscrito) é um centro de força, que gira captando e irradiando energia como um vórtice, ou, de forma mais poética, como uma galáxia microscópica. Muita gente acha que os chakras são apenas sete, como nos diagramas, mas praticamente cada poro do corpo é correspondente a um chakra no corpo etérico (também chamado de "duplo etérico"). Esses chakras são interligados por uma vastíssima rede de canais, chamados Rio ou água em movimento, em sânscrito, pois era assim que os yogues clarividentes viam a energia fluindo. Formam o sistema circulatório energético, distribuindo as energias assim como as veias distribuem nosso sangue.') nadis, que por sua vez estão ligados às glândulas endócrinas do corpo físico. Os nadis principais são chamados de Ida (Que vai da narina esquerda ao chakra básico. Qualidades: Frio, introspectivo, feminino, Yin) e Pingala (Que vai da narina direita ao chakra básico. É uma energia ativa, masculina, Yang), por onde descem o prana captado pela respiração (que é o meio mais normal de se abastecer de prana, mas não o único).
Elas partem de um Kutasha, do sânscrito o ponto mais alto. É o equivalente ao terceiro olho, e um ponto importantíssimo para práticas de clarividência. Coincidentemente ou não, fica na altura da glândula pineal, ponto entre as sobrancelhas e descem pelo corpo até o chakra básico, onde fica em estado latente a energia enroscada, e por isso - e pelo perigo de se controlá-la, por ser uma energia densa, telúrica, difícil de lidar - comparam a Kundalini a uma serpente.

Na física, o espectro visível da luz é decomposto em sete cores primárias, e o que define essas cores é a sua freqüência de ondas (vibratória). A freqüência mais alta (Violeta) "vibra" com mais intensidade, ou seja, tem movimentos de onda muito mais rápidos (pois o comprimento de onda é mais curto, fazendo com que mais ondas aconteçam num menor espaço de tempo). O inverso é verdadeiro para a freqüência mais baixa (Vermelho). Sabemos que, quanto mais rápida é a velocidade das moléculas, mais sutil e sem forma (amorfa) se torna a matéria. Tomemos o gelo, por exemplo, que tem uma velocidade de moléculas mais baixa do que a água líquida, e esta, por sua vez, possui uma velocidade/freqüência mais baixa do que a das moléculas do vapor. Na metafísica também é assim, muito embora não possamos definir em termos científicos a faixa de freqüência onde opera cada chakra simplesmente porque o mundo espiritual não é (ainda) algo que seja mensurável, seja com experimentos diretos ou indiretos.

Os chakras "decodificam" cada um uma certa freqüência de energia (e cada uma delas é necessária ao bom funcionamento do corpo), e o que os clarividentes vêem são "Na realidade, as cores dos nossos chakras são alteradas através de nossos pensenes (PENsamento = SENtimento = ENErgia), e mais na realidade ainda, as "cores" de lá não têm a mesma limitação do espectro que nossa retina captura, e sequer as freqüências vibracionais precisam ser limitadamente capturadas como sendo "cores" no nervo óptico do aparelho fisiológico intracorpóreo (que é limitado)."

As cores percebidas podem variar de sensitivo pra sentitivo (alguns percebem mais certos padrões de vibração) e de pessoa pra pessoa (um chakra bloqueado tem a cor mais escura, ou um umbilical mais ligado aos sentimentos grosseiros vai estar mais avermelhado, etc).cores
, numa escala análoga a das notas musicais. Então, por exemplo, o chakra que trabalha com as energias mais densas (Muladhara) fica na parte inferior do corpo, e vibra na cor que podemos perceber como vermelho. Vejamos t
odos os chakras principais, da freqüência mais alta até a mais baixa:




Cor - posição - Nome sânscrito - tradução - Gitalamkara), as notas são associadas às cores: DÓ (vermelho) RÉ (verde) MI (dourado) FÁ (branco) SOL (preto) LÁ (amarelo) SI (multicor).

As imagens contém a letra em sânscrito dos mantras correspondentes. Fica a dica: pra exercitar determinado chakra, visualizem a imagem dele, enquanto entoam o mantra, fazendo o corpo vibrar e sua visão ser estimulada pela cor certa. bija mantra

Violeta - coronário - Sahashara - Lótus de Mil pétalas - Sem mantra

Índigo - frontal - Ajña ou Agnya - Comando - OM

Azul celeste - laríngeo - Vishuda - Purificador - HAM

Verde - cardíaco - Anahata - Inviolável -YAM

Amarelo - plexo solar - Manipura ou Nabhi - Cidade da Jóia - RAM

Laranja - umbilical - Swadsthana - Morada do prazer - VAM

Vermelho - Base da coluna - Muladhara - Raiz/Suporte - LAM

O prof. Wagner Borges explica: "No corpo físico há órgãos especializados para cada sentido: os olhos, para ver; os ouvidos, para ouvir; e assim por diante. No campo astral, entretanto, não é esse o caso. As partículas do corpo astral estão fluindo e girando constantemente, como as da água fervente: em conseqüência, não há partículas especiais que permaneçam continuamente em qualquer dos Chakras. Pelo contrário, todas as partículas do corpo astral passam através de cada um dos Chakras. Cada Chakra tem a função de despertar um certo poder de resposta nas partículas que fluem nele; um dos Chakras faz isso com o poder da visão, outro com a audição, e assim por diante. Conseqüentemente, nenhum dos sentidos astrais está, estritamente falando, localizado ou confinado a qualquer parte do corpo astral. É, antes, o conjunto das partículas do corpo astral que possui o poder de resposta. Um homem que desenvolveu visão astral usa portanto qualquer parte da matéria de seu corpo astral para ver, e assim pode ver igualmente os objetos que estão à frente, atrás, acima, abaixo e de ambos lados. O mesmo se dá com todos os outros sentidos. Em outras palavras: os sentidos astrais estão ativos em todas as partes do corpo."

Por Acid

Referência: "O corpo astral", de Arthur Powell;
Caminhos de luz (chakras);
Música, meditação e iluminação (PDF);
História da música Indiana;
A música das esferas

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